Um quinto dos tumores está associado a infecções virais e bacterianas e a chave para reduzir a sua incidência está na vacinação e mudanças no estilo de vida, alertam as autoridades internacionais.
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"Dos 12 milhões de cancros que são diagnosticados todos os anos, cerca de 20 por cento podem ser atribuídos a infecções virais e bacterianas, que directamente causam ou aumentam o risco de cancro", segundo o presidente da UICC, David Hill.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) afirmou que “há uma concretização de um conceito já antigo de que várias neoplasias poderiam estar ligadas a infecções virais e, eventualmente, bacterianas, como é o caso do cancro do estômago”.“Progressivamente estão a desenvolver-se vacinas para prevenir este tipo de cancros”, sublinhou Carlos Oliveira, dando como exemplo a vacina contra o cancro do colo do útero, que é determinado pelo Papiloma Vírus Humano (HPV).Observou ainda que, se as mulheres se vacinarem contra o cancro do colo do útero - e estão a fazê-lo, com uma taxa de participação superior a 90 por cento - dentro de 10 a 15 anos irá “baixar drasticamente a incidência do cancro do colo do útero”.
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A nível de rastreio do cancro da mama, há já uma cobertura razoavelmente satisfatória em Portugal. Na zona Centro decorre um projecto-piloto para o cancro colo-rectal através da pesquisa de sangue oculto nas fezes, avançou, lembrando que estas são as três grandes áreas onde a prevenção pode ser feita. É preciso chamar a atenção para outros factores, como o tabaco e o cancro do pulmão, a exposição a radiações solares, nomeadamente nos solários, e o cancro de pele.
Pesquisa e noticia completa em:
http://www.publico.pt/Sociedade/um-quinto-dos-tumores-esta-associado-a-infeccoes-virais-ou-bacterianas_1421115